sexta-feira, 10 de junho de 2011
MInha missão de Ivan Reis Guimarães (meu pai) - parte final
E assim minha missão vai prosseguindo
Em cenas que os amigos zombeteiam
Ao ver que um igual vai espargindo
Gotinhas fraternais para os que incendeiam
Eu venho raras vezes à origem
Beber água que me mata a sede
Ouvir palavras sábias que corrigem
Deitar-me no silêncio de uma rede
Agora sinto que estou bem fornido
Dos alimentos que elevam a alma
Já me preparo para, enriquecido
Voltar à Terra conduzindo a palma
Um até breve é pronunciado
Sem as tristezas de longas partidas
Pois todos sabem que este enviado
Tornou-se velho para tais surtidas
E estão certos que a minha viagem
Será bem curta para um ser maduro
Que não foi vento antes leve aragem
Débil clarão num mundo ainda escuro
Retorno à Terra com suavidade
Numa fusão de corpo e pensamento
O corpo gasto pela longa idade
A mente clara como o firmamento
Meus olhos já um tanto desatentos
Abrem-se para as luzes do meu dia
Levanto e vou andando em passos lentos
À espera de uma nova freguesia
Espera sempre atenta e açodada
Para receber efêmero andante
Perdido numa nau abandonada
Em busca do Supremo Navegante
Ivan Reis Guimarães - Março de 2001
Em cenas que os amigos zombeteiam
Ao ver que um igual vai espargindo
Gotinhas fraternais para os que incendeiam
Eu venho raras vezes à origem
Beber água que me mata a sede
Ouvir palavras sábias que corrigem
Deitar-me no silêncio de uma rede
Agora sinto que estou bem fornido
Dos alimentos que elevam a alma
Já me preparo para, enriquecido
Voltar à Terra conduzindo a palma
Um até breve é pronunciado
Sem as tristezas de longas partidas
Pois todos sabem que este enviado
Tornou-se velho para tais surtidas
E estão certos que a minha viagem
Será bem curta para um ser maduro
Que não foi vento antes leve aragem
Débil clarão num mundo ainda escuro
Retorno à Terra com suavidade
Numa fusão de corpo e pensamento
O corpo gasto pela longa idade
A mente clara como o firmamento
Meus olhos já um tanto desatentos
Abrem-se para as luzes do meu dia
Levanto e vou andando em passos lentos
À espera de uma nova freguesia
Espera sempre atenta e açodada
Para receber efêmero andante
Perdido numa nau abandonada
Em busca do Supremo Navegante
Ivan Reis Guimarães - Março de 2001
MInha missão de Ivan Reis Guimarães (meu pai) - parte III
Eu sempre quis ficar bem diferente
Daqueles que solapam harmonias
E abatem de maneira persistente
As fontes que transmitem alegrias
OS meu caminhos passam bem distantes
Das tramas que ocultam o culpado
Das palmas que enaltecem o farsante
Dos passos que conduzem o celerado
Eu tenho por dever nessa vivência
Jamais sentir lampejos de maldade
E escutar com toda a paciência
Lamúrias dos que choram de verdade
E ao fazê-lo como um doce abrigo
Aos que procuram ombros bem macios
Eu pouso os olhos ternos de amigo
No fundo dos seus corações sombrios
É nessa hora plena de magias
Onde não vejo paz e nem sossego
Que tento enviar em romarias
Lições celestiais de aconchego
Tal qual um navegante solitário
Que usa seus sentidos como guia
Só calo quando julgo necessário
Trocar um vendaval por calmaria
Daqueles que solapam harmonias
E abatem de maneira persistente
As fontes que transmitem alegrias
OS meu caminhos passam bem distantes
Das tramas que ocultam o culpado
Das palmas que enaltecem o farsante
Dos passos que conduzem o celerado
Eu tenho por dever nessa vivência
Jamais sentir lampejos de maldade
E escutar com toda a paciência
Lamúrias dos que choram de verdade
E ao fazê-lo como um doce abrigo
Aos que procuram ombros bem macios
Eu pouso os olhos ternos de amigo
No fundo dos seus corações sombrios
É nessa hora plena de magias
Onde não vejo paz e nem sossego
Que tento enviar em romarias
Lições celestiais de aconchego
Tal qual um navegante solitário
Que usa seus sentidos como guia
Só calo quando julgo necessário
Trocar um vendaval por calmaria
MInha missão de Ivan Reis Guimarães (meu pai) - parte II
Eu fui, junto com muitos, escolhido
Para atestar que o bom não desatina
E mesmo em um mundo desvalido
Há forças que o Mal não elimina
Munido de uma fé esperançosa
Desci naquela terra consciente
Da chama que queimara impiedosa
A Fé que Deus doou para aquela gente
Mas ao chegar no mundo nesse dia
Passei a ser um simples ser humano
Que cedo, muito cedo, já sentia
A paz de quem nasceu samaritano
Surgi como um mortal de dons escassos
Carente de palavras retumbantes
Distante de sucessos e fracassos
Mas fonte de amores abundantes
Ouvindo o bom som dos sentimentos
Cresci vestindo o Bem como armadura
E ao afastar os maus ressentimentos
Eu aspirei dos ares a ternura
Deslizes cometi na juventude
Tropeços em andanças passageiras
Borrifos que pingaram na virtude
Pedriscos que arranharam as trincheiras
Mas forças redentoras afloraram
De fontes todas elas transcendentes
E logo muito claro me mostraram
O rumo das veredas florescentes
Fim da parte II. Mais no próximo post.
Para atestar que o bom não desatina
E mesmo em um mundo desvalido
Há forças que o Mal não elimina
Munido de uma fé esperançosa
Desci naquela terra consciente
Da chama que queimara impiedosa
A Fé que Deus doou para aquela gente
Mas ao chegar no mundo nesse dia
Passei a ser um simples ser humano
Que cedo, muito cedo, já sentia
A paz de quem nasceu samaritano
Surgi como um mortal de dons escassos
Carente de palavras retumbantes
Distante de sucessos e fracassos
Mas fonte de amores abundantes
Ouvindo o bom som dos sentimentos
Cresci vestindo o Bem como armadura
E ao afastar os maus ressentimentos
Eu aspirei dos ares a ternura
Deslizes cometi na juventude
Tropeços em andanças passageiras
Borrifos que pingaram na virtude
Pedriscos que arranharam as trincheiras
Mas forças redentoras afloraram
De fontes todas elas transcendentes
E logo muito claro me mostraram
O rumo das veredas florescentes
Fim da parte II. Mais no próximo post.
MInha missão de Ivan Reis Guimarães (meu pai)
Meus olhos já um tanto sonolentos
Vagavam por paisagens que eu não via
Alheios às mudanças dos momentos
Calando as emoções daquele dia
Torpores envolviam, a todo instante,
A paz da minha mente desarmada
E um sono que chegava abraçante
Soprava a sua brisa aveludada
E nesse limiar de consciência
À beira de um portal iluminado
Deixei aqui na terra a existência
Parti para um mundo imaculado
E então, um despertar se fez presente
Ao ver o despencar de falsos muros
Num vôo que transpôs a minha mente
Pra dimensões vedadas aos impuros
Atravessei espaços conturbados
Vi frêmitos de raivas em semblantes
Invejas e conclúios sendo armados
Ouvi dos fracos, gritos lancinantes
Passei por entre mundos de maldades
Enfermos suplicando suas curas
Famintos relembrando com saudades
Os temos de colheitas e farturas
Guiado pela luz da eternidade
Cheguei ao meu destino derradeiro
Feliz pousei na terra da verdade
Senti meu coração pulsar ligeiro
Por entre risos cheios de alegria
Tão fruto da emoção da minha gente
Pensei no pobre mundo em agonia
Que o Homem condenou com sua mente.
Fim da parte 1. Mais no próximo post.
Vagavam por paisagens que eu não via
Alheios às mudanças dos momentos
Calando as emoções daquele dia
Torpores envolviam, a todo instante,
A paz da minha mente desarmada
E um sono que chegava abraçante
Soprava a sua brisa aveludada
E nesse limiar de consciência
À beira de um portal iluminado
Deixei aqui na terra a existência
Parti para um mundo imaculado
E então, um despertar se fez presente
Ao ver o despencar de falsos muros
Num vôo que transpôs a minha mente
Pra dimensões vedadas aos impuros
Atravessei espaços conturbados
Vi frêmitos de raivas em semblantes
Invejas e conclúios sendo armados
Ouvi dos fracos, gritos lancinantes
Passei por entre mundos de maldades
Enfermos suplicando suas curas
Famintos relembrando com saudades
Os temos de colheitas e farturas
Guiado pela luz da eternidade
Cheguei ao meu destino derradeiro
Feliz pousei na terra da verdade
Senti meu coração pulsar ligeiro
Por entre risos cheios de alegria
Tão fruto da emoção da minha gente
Pensei no pobre mundo em agonia
Que o Homem condenou com sua mente.
Fim da parte 1. Mais no próximo post.
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